24.3.06

Pedra Furada

Quarta 22/06/2006

Depois de deixar o cybercafé fomos almoçar em um restaurante que nós foi recomendado por aqui: Sabor da terra. Dizem que é muito bem servido e muito gostoso também. O frustante foi ter que deixar passar o prato de lagosta a R$ 35,00 (para duas pessoas!) por não ter com quem dividir. O Marcelo quis comer a picanha argentina que veio muito gostasa e bem servida. De qualquer forma já resolvi que não saio daqui sem comer lagosta! Nem que tenha que comer um prato para dois só eu!

Depois do almoço o tempo já tinha melhorado e fomos fazer o passeio a cavalo para a Pedra Furada. A Pedra Furada é sítio turistico mais perto daqui. Dá até para ir à pé, mas achamos que ir de cavalo seria mais divertido.

Pegamos 3 cavalos brancos. Um para mim, o menorzinho que se chamava Poney. Um para o Celo, bem maior para aguentar aquele homem todo :) e que se chamava Asa Branca. E o do Guia, Paulo. Paulo era o Guia, o cavalo não tinha nome.

O passeio começa pela praia e depois pegamos um morro, que nesta época está verdinho coberto de grama. A vista é linda. Andar a cavalo não é difícil, mas é preciso um certo costume. Sendo da cidade, confesso que senti falta de um cinto de segurança :). Mas o Poney era muito bonzinho e aos poucos fomos nos entendendo. O Marcelo é que teve mais dificuldade para se entender com o Asa Branca.

A certa altura no passeio chegamos a um gramado plano e deu até para arriscar uma corrida. Corrida breve, porque era só o cavalo começar a se empolgar que eu ficava com medo e puxava o arreio. É difícil se equilibrar com o cavalo correndo! No caminho vimos jumentos, vacas e até bodes. O povo aqui cria esses bichos soltos, é muito doido.

Com uns 20 minutos de cavalgada paramos e amarramos os cavalos. O resto do caminho teríamos que fazer à pé. Descemos o morro e chegamos à Pedra Furada. O lugar é muito legal. A Pedra Furada é uma enorme formação de pedra com um buraco no meio (e precisava explicar?). O lugar todo é cercado de pedras. Muito gostoso para ficar e relaxar. Não que eu tenha feito muito isso, já que fiquei andando e tirando várias fotos. Depois seguimos mais a frente para ver o tal aquário, que é um buraco de 1.30 de profundidade que costuma abrigar vários peixes durante a maré baixa. Mas como chegamos lá a tarde, na maré cheia os peixes já tinham ido embora. O Celo aproveitou para dar uma mergulho. Eu preferi ficar seca para não morrer de frio :). E a essa altura eu percebi que tinha esquecido a mochila com dinheiro, documentos e chaves na Pedra Furada! Voltei correndo e no caminho encontrei o vendedor de bebidas vindo com a minha mochila. Se ele estava trazendo ou levando a mochila, nunca vou saber. Mas pelo não fiquei no prejuízo.

Na volta subimos todo o caminho de volta e pegamos os cavalos novamente. Passamos por um bezerrinho, cuja mãe ficou prestanto atenção na gente o tempo todo enquanto passavamos. Os chifres dela estavam preparados caso nos desse vontade de comer vitela... Continuamos nosso passeio e na volta fizemos um caminho diferente, descendo parte do morro e passando pelas dunas.

Depois de descer dos cavalos com as costas e pernas doendo (você acha que andar a cavalo é mole?!) passamos no Sky, o barzinho a beira-mar super charmoso daqui para tomar uma cervejinha e descansar.

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