31.3.06

Fofuras Felinas



Achei uma doida que é tão doida por gatos quanto eu - ou mais ainda :). Ela fez um site dedicado aos seus gatos e suas histórias e tem fotos lindíssimas de gatinhos no Flickr.

30.3.06

A era do degelo

Eu acho que seria muito mais divertido se A era do gelo 2 se chamasse A era do degelo. Casaria bem com o subtítulo original em inglês: meltdown. Mas vai ver eles acharam que a palavra degelo é muito intelectual para o título de um filme de animação :-p.

Meio intelectual, meio de esquerda

Tudo bem, esta é novidade velha. Este texto atribuído ao Antonio Prata já deve ter rodado o e-mail de todo mundo umas duas vezes. Mas eu tive que postar aqui por que ele é simplesmente o melhor texto que eu li nos últimos tempos!

Em tempo: Tem destino mais meio intelectual, meio de esquerda que Jericoacoara? Se bem que agora acho que Antônio Prata diria que ela já foi descoberta pelos pobres de rider... :) Se bem que eu não vi nenhum restaurante servindo petit gateau de sobremesa.

Ainda sobre Harry Potter

As muitas reclamações dos fãs de Harry Potter sobre a edição e tradução da Rocco são muito justas. Eu não acreditei quando cheguei na página 327 e li um diálogo onde o Rony chama o Harry Potter de Jerry!!! Como assim?? Por um momento cheguei a pensar que fosse parte da história, que naquela hora o menino estaria tomado por algum feitiço ou coisa assim.. Mas o negócio foi um typo feio mesmo. Algumas páginas finais estão muito mal impressas e muitos textos estão tortos nas páginas. É para reclamar mesmo, já que o livro chegou custando R$ 60,00! E a capa nem é tão bonita quanto a edição inglesa.

Freakonomics e o enigma do príncipe

Em Jeri finalmente terminei o livro Freakonomics. Eu começei a ler o livro na maior empolgação, mas depois ele foi ficando repetitivo. Todos os capítulos abordam um determinado problema pelo ponto de vista econômico. Tudo bem, disso eu já sabia... mas acontece que em determinado momento você passa a se entediar com tantos dados que para o Brasil não fazem a menor diferença, como o índice de desenvolvimento escolar das crianças negras nos EUA. E no final das contas, na maioria dos capítulos a conclusão é o que o bom senso diria. Continuo achando interessante a luta travada pelo Steven Levitt contra a tal sabedoria convencional, mas o livro, em certo ponto, começa a ficar chato mesmo.

E se eu demorei um pouco para terminar Freakonomics compensei lendo em 4 dias o sexto livro do Harry Potter - Harry Potter e o enigma do príncipe. E a cada livro que eu leio da J.K. Rowling sobre o bruxinho, mais eu acho ridícula a acusação de que o personagem estimularia o consumismo nas crianças ou que traria qualquer outro tipo de prejuízo como foi alegado na Inglaterra alguns anos atrás. Os livros são bons! Divertidos, bem escritos e cheio de lições de moral. Ótima literatura juvenil na minha opinião. Daria a coleção inteira aos meus filhos em o menor problema.

O único problema é que o final do sexto livro deixa você alucinado para ler o sétimo (e provavelmente último) livro da série. Mas para isso eu vou ter que esperar mais de um ano! Yaikes!

Atenção: Spoiler do sexto livro nos comentários... Se você não quer saber quem morreu no final, é melhor não clicar...

27.3.06

O retorno

Domingo - 26/03/2006

É, as férias vão acabando... Pelo menos as do Celo, pois na segunda ele já volta a trabalhar. Será que a Higicaixas vai estar lá inteira? :-p Eu ainda tenho mais uma semaninha de médio descanso... Médio, pois tenho alguns freelas para resolver esta semana. Well, well, não podia durar pra sempre né?

Rio de Janeiro

Sábado - 25/03/2006

O nosso vôo de volta tinha escala em Natal e conexão no Rio. O negócio é que a conexão era com pernoite - o que na linguagem da Varig significa que você desembarca as 20:45 e só vai embarcar de novo as 6:30 da manhã seguinte. Neste meio tempo tem que se virar para arrumar um lugar para dormir no Rio. Felizmente isso não é problema para nós (o que não sei se foi verdade para outros passageiros que poderiam estar na mesma condição). Na verdade, foi ótimo, porque por conta deste vôo com pernoite conseguimos jantar com nossos pais e irmãos no Porcão. Foi uma celebração adiantanda do aniversário de 30 anos do Marcelo (04/04). O jantar foi ótimo, pena que eu não estava com a mínima fome.

Mas uma coisa engraçada aconteceu também no Porcão. (Sábado tinha começado meio estraho, então tinha que terminar assim também). Enquanto estavamos lá, sentandos entre picanhas e cupins, conversando e curtindo a noite, começou a chegar um monte de gente muito arrumada. Mas arrumada mesmo, de longo e penteado (no caso nas mulheres) e ternos (no caso dos homens). Logo depois chegou o ponto alto da festa: um casal de noivos. Com direito a vestidão branco com véu e traje completo para o noivo. Era uma festa de casamento na churrascaria! Os noivos entraram juntos, foram filmados, e receberam palmas. Depois todo mundo sentou para comer uma picanha... Estranhíssimo! Não que eu seja tradicionalista. Eu mesma não casei oficialmente e nem usei branco na minha festa (também nada formal). O estranho é usar todos os aparatos do casamento formal num lugar tão informal quanto uma churrascaria! Bom, mas cada um faz seu casamento do jeito que gosta né? Na verdade acho que o maior problema desse casamento era que nem o noivo e nem a noiva estavam com cara de muito felizes.

Dormimos na casa da minha mãe, que (como ouvi certa vez) fica 20min mais perto da Europa - ou neste caso do Espírito Santo. Ficando na Ilha eu poupei para o Marcelo uns 30 min de meu mau humor matutino :).

Fortaleza

Sábado - 25/03/2006

As 5:30 da manhã desembarcamos na rodoviária de Fortaleza. Pegamos um táxi até uma Pousada que tinhamos visto na internet no dia anterior. Já tinhamos ligado para verificar o preço e parecia tudo certo... A não ser o detalhe da disponibilidade de quartos. Esquecemos de perguntar se a Pousada tinha quartos vagos e então demos com a cara na porta (mas também quem dá todas as informações para alguém que diz que vai chegar pela manhã no dia seguinte sem avisar que não tem vaga???). O taxista, que era evangélico, disse que conhecia um outro hotel ali perto. Nos levou para um tal de Baden Baden que tinha mais ou menos a mesma diária que a Pousada. Só que era um muquifo. Só que a gente só descobriu isso quando entramos no quarto e aí já era tarde demais. Na recepção o hotel parecia um hotel simples, mas razoável. Bom, mas como só precisavamos do quarto por umas horas para dormir e tomar banho nos conformamos.

Coisas engraçadas aconteceram durante nosso check in no Hotel. Enquanto eu estava preenchendo as fichas de cadastro, o Celo foi fumar lá fora. Lá estava eu escrevendo nossos dados nas fichas quando ouço o recepcionista falar, sem mais nem menos: "Que coisa feia!". Fiquei surpresa e sem entender nada e tive que perguntar do que ele estava falando. Logo veio a resposta: "O cabra... é mais feio que a tia dele e ainda fica vivendo mentira, querendo fingir que é mulher". Demorei alguns segundos para processar esse comentário cheio de sotaque (e preconceito) até entender que provavelemnte um travesti acabara de passar na porta do hotel. Eu estava de costa e não vi. De qualquer forma resolvi ficar quieta e continuar preenchendo as fichinhas.

Enquanto isso lá fora o taxista evangélico estava vendo com o Celo se ele queria marcar para que ele viesse nos buscar a tarde para nos levar ao aeroporto. Talvez ele até tivesse conseguido o trabaho se não tivesse mandado um "Jesus te ama" para o Marcelo. Depois do taxista ir embora o Celo disse que veio um pálio que estacionou derepente do outro lado da rua, em frente a um prédio. Dele saiu um cara tão bêbado que não conseguiu ficar parado na ladeira, e desceu cambaleando um quarteirão até perceber que a mulher já tinha entrado no prédio e que ele já estava bem distante...

Bom, depois deste começo o melhor que tinhamos a fazer era dormir, não? Subimos, dormimos até as 10:30. Quando finalmente descemos para dar uma passeada pela praia e procurar um restaurante começou a chuviscar. Logo o chuvisco virou chuva forte e a gente acabou almoçando no Habib´s mesmo, que ficava ao lado do hotel. Para melhorar um colégio tinha resolvido fazer algum tipo de comemoração na lanchonete e o lugar estava cheio de crianças (muito) barulhentas. Comemos e voltamos para o hotel para arrumar tudo e ir para o aeroporto.

Bye bye Fortaleza. Nem deu pra te conhecer, mas sinceramente nem fiquei tão curiosa assim. Quem sabe na próxima?

Último dia - Parte II

Sexta - 24/03/2006

Depois que deixei o Albergue, onde estava acessando à internet, voltei para a Pousada. O Celo ainda estava deitado, descansando. Tinha melhorado só um pouco. Decidimos dar um tempinho e depois sair para almoçar.

Primeiro tentamos a creperia Naturalmente, sugerida pelo Sansão e pela Mônica que conhecemos aqui. Fechada. Depois tentamos o Carcará, restaurante tradicional daqui. Este não estava fechado, mas quando chegamos lá não apareceu uma viva alma para nos atender e então desistimos também. Acabamos indo no Mel & Canela, restaurante de comida natural e exótica (é assim que eles se chamam) que nos foi recomendado também pela Mônica. E finalmente conseguimos um lugar para comer. O lugar é uma graça, simples mas bem decorado, muito agradável. Eu e Celo tomamos um suco energizante (goiaba, uva e kiwi) que nos fez bem. Estavamos precisando depois de todo o mal que aquela carne maldita causou.

O Celo comeu uma saladinha e eu comi um peixe com mel & canela. Tudo muito gostoso. Depois passeamos pela cidade, tomamos um sorvetee demos uma passada rápida no Sky. Voltamos para a pousada para arrumar as malas e ainda ter tempo de voltar no começo da noite para o Sky.

Eu ainda não estava em sentindo 100% e então não tive a menor vontade de comer lagosta. É... Acabei não comendo nem uma lagostinha, nem um camarãozinho nesta viagem... O máximo de carne marinha que eu vi foi o peixinho com mel e canela do almoço. :( C´est la vie... Mas eu volto e dai vou me encher de frutos do mar, ah vou!

No final da noite era hora de pegar a jardineira. Bye bye jeri. Até mais, até a volta!

24.3.06

Último dia

Sexta - 24/03/2006

Hoje é o nosso último dia de Jeri. O Celo acordou passando mal e ficou na cama enquanto eu vim aqui acessar à internet. Bom, vamos tentar aproveitar o que der deste restinho de viagem. Pegamos o ônibus para Fortaleza as 22:30 e chegamos lá por volta das 5:30 da manhã. Devemos pegar um hotel baratinho só para poder tomar banho e descansar um pouco. Se o tempo permitir vamos dar uma volta pela cidade antes de pegarmos nosso vôo para o Rio as 16:40.

A viagem foi curta, mas valeu. Mesmo com chuva Jeri é linda e é uma cidade com um charme único.Eu e Celo já dissemos que um dia voltamos aqui durante a temporada de sol :).

Lagoas Azul e do Paraíso

Quinta - 23/06/2006

Hoje pela manhã pegamos um bugre (é bugre ou buggy? - por aqui é buggy, mas no Rio sempre ouvi bugre) e fomos passear pelas Lagoas Azul e do Paraíso. A chuva deu uma trégua e saímos com sol semi-encoberto.

O casal que foi conosco era muito estranho (o bugre tem lotação de 4 pessoas). Era um gringo e uma menina que parecia ser de Fortaleza ou algum outro lugar do Nordeste. Eles não se falavam muito (pelo menos não na nossa frente) e o cara foi no banco da frente sem se importar se a menina estava bem atrás ou não (atrás a gente vai sentado em cima da traseira do bugre segurando na carroceria do carro). Eu e Celo ficamos nós perguntando se ela era garota de programa ou não. Vai ver são só um casal muito estranho mesmo, ou estavam meio brigados, vai saber. Mas que eles eram estranhos, eram...

O passeio começa pelas dunas de onde dá para ver a bela vista das Lagoas. Eu me recusei a descer a primeira duna. Era muito alta e a antecipação - nós paramos antes da descida para tirar fotos - só aumentou o meu medo. Desci a pé mesmo. Os italianos que estavam em outro bugre e tinham descido na nossa frente ficaram me sacaneando. Mas eu tinha a perfeita desculpa que iria tirar uma foto do bugre descendo a duna :).

Depois desta descida tiveram mais duas que eu tive que encarar. Até porque não teve aviso antes destas. Não foi tão ruim mas o meu estômago sobe até o céu da boca nestas ocasiões.

De qualquer forma chegamos ilesos a Lagoa Azul, nossa primeira parada. O lugar é realmente lindo. A lagoa ainda não estava totalmente cheia. Estava uns 5 a 7 metros abaixo do seu nível, creio eu. Mas mesmo assim dava para mergulhar e aproveitar as águas transparentes. Vi uns 3 peixinhos e o guia disse que a Lagoa dá uns peixes grandes. Um chama-se tucunaré, se me lembro bem. Esqueci o nome do outro, mas acho que começava com A.

Passamos uma hora por lá mais ou menos. E neste tempo uma enorme nuvem preta foi se chegando como quem não quer nada.. Resultado: fizemos o caminho para a Lagoa do Paraíso debaixo de chuva. Mas isso nem foi ruim. Na verdade, eu achei até muito gostoso tomar banho de chuva. Que diferença faz? Eu já estava molhada mesmo!

A Lagoa do Paraíso é bem maior e tem mais estrutura. Paramos numa pousada que oferece barracas, cadeiras, redes.. Uma delícia. Claro que deve ser bem melhor com sol, mas já que nós estavamos aqui o negócio era aproveitar. A chuva deu um tempinho mas logo depois voltou a cair. Nós resolvemos almoçar no restaurante da Pousada. Grande erro. Erro maior ainda foi pedir o filé a caçador que veio bem mais ou menos. Mais uma vez eu fiquei na vontade de comer camarão. Ai, ai...O amor exige sacrifíos não? :-/

Na volta vimos duas águias lindas. Passamos pelos campos de edelweiss cearenses - flor que nasce na areia (este foi o apelido que eu e Celo demos ao vastos campos de florzinhas brancas que nascem por aqui). É muito bonito ver campos tão verdes aos pés das dunas. É uma paisagem que você não espera ver no meio de tanta areia.

Chegamos na pousada quebrados com o pula-pula do bugre. E para melhorar o diabo do filé caiu muito mal para mim e para o Marcelo. Eu passei mal ontem a tarde e ele está de cama hoje de manhã. De qualquer forma não perdemos muito porque ontem no final da tarde a chuva resolveu cair de verdade e mesmo se quisessemos não ia dar para sair.

O lado ruim é que eu estou morrendo de vontade de conhecer alguns restaurantes ainda, e se não melhorarmos, nem vale a pena gastar dinheiro com comida :(.

Esqueci de contar...

1. Que o céu daqui é muiiiito estrelado. Dá para identificar vááárias constelações, ou pelos menos as que eu me lembro do curso de identificação do céu que fiz no Planetário em 2004.

2. Já disse que a cidade é cheia de gatos. O que eu esqueci de dizer é que (obviamente) já fiz amizade com dois. A pousada tem uma fêmea branquinha e peluda que sempre aparece no café da manhã pedindo comida. E a noite aparece uma malhada, que inclusive está com uma cria de quatro gatinhos ao lado da churrasqueira. Ontem apareceu um terceiro gato, esse ainda muito filhote, 1 mês e meio mais ou menos. Mas o bichinho é muiiiito bravo e não deixa ninguém chegar perto dele. Está muito assustado o pobrezinho. Hoje pela manhã fiquei tentando dar leite a ele, à distância usando uma folhinha porque senão o bichinho é capaz de retalhar o meu pé inteiro!

3. Libélula aqui se chama cabra-cego. E o provável motivo de terem tantas é que elas comem moscas. Com tanta comida disponível é de se esperar que elas procriem fácil.

4. O banheiro do nosso quarto tem teto solar. É isso aí. Acima do chuveiro o teto é aberto. Eu achei isso o maior barato. Ontem tomei banho vendo 2 estrelas. O Celo acha doideira, inclusive porque quando chove dá para tomar banho sem ligar o chuveiro :).

Tem gringo no Forró

Quarta 22/06/2006 - Noite

Para aguentar ficarmos acordados até tarde voltamos para a Pousada depois de duas cervejinhas no Sky. Tomamos um banho e deitamos para descansar de dormir. Quarta é dia de forró. A gente não saiu na terça pois não aguentou ficar acordado. E depois da recomendação do Sansão a gente tinha que ir no tal forró :).

Saímos a meia-noite da Pousada e rumamos para o Sky. Infelizmente o Forró não é ao vivo, o que seria muito mais legal, mas deu pra dançar. O engraçado é ver a gringada se arriscando no arrasta-pé. Como diz o Celo é um molejo de coqueiro ao vento.

Depois de dançar e rodar um pouco paramos no Planeta Jerii (com dois is mesmo) para tomar uma bebida. O dono do lugar se chama Itamar e é um negão de Fortaleza muito figura. Nesta noite ele tinha como ajudante um inglês mais figura ainda que tinha acabado de chegar e já estava metido dentro do bar ajudando Itamar a preparar os drinks. Se é que se pode chamar o que ele estava fazendo de ajuda. No tempo que estavamos lá ele quebrou um copo, quase cortou um dedo enquanto abria uns limões para uma caipirinha e estava pra lá de Bagdá. O Edward (o inglês) nos contou que ele já trabalhou como barman na Inglaterra e queria aprender mais do ofício aqui no Brasil. E que os drinks brasileiros eram muito mais intessantes que os gin and tonics que ele preparava nos pubs onde trabalhou. Já o Itamar nos contou uma história diferente e disse que estava interessado numa amiga do inglês, então deixou o doido no bar pois assim ele sabia que a amiga voltaria. Eles tinham combinado que ele seria instrutor de forró dela. Então as 3hs ele fechou o bar e foi tomar um banho para voltar cheiroso e dar aulas de forró para a griga :).

A essa hora decidimos voltar para a Pousada. No dia seguinte tinhamos marcado um passeio até as lagoas Azul e Paraíso e precisavamos acordar antes das 8hs. Demos bye bye ao Edward (que a essa hora já estava muiiiito mais pra lá de Bagdá) e seguimos nosso caminho.

Pedra Furada

Quarta 22/06/2006

Depois de deixar o cybercafé fomos almoçar em um restaurante que nós foi recomendado por aqui: Sabor da terra. Dizem que é muito bem servido e muito gostoso também. O frustante foi ter que deixar passar o prato de lagosta a R$ 35,00 (para duas pessoas!) por não ter com quem dividir. O Marcelo quis comer a picanha argentina que veio muito gostasa e bem servida. De qualquer forma já resolvi que não saio daqui sem comer lagosta! Nem que tenha que comer um prato para dois só eu!

Depois do almoço o tempo já tinha melhorado e fomos fazer o passeio a cavalo para a Pedra Furada. A Pedra Furada é sítio turistico mais perto daqui. Dá até para ir à pé, mas achamos que ir de cavalo seria mais divertido.

Pegamos 3 cavalos brancos. Um para mim, o menorzinho que se chamava Poney. Um para o Celo, bem maior para aguentar aquele homem todo :) e que se chamava Asa Branca. E o do Guia, Paulo. Paulo era o Guia, o cavalo não tinha nome.

O passeio começa pela praia e depois pegamos um morro, que nesta época está verdinho coberto de grama. A vista é linda. Andar a cavalo não é difícil, mas é preciso um certo costume. Sendo da cidade, confesso que senti falta de um cinto de segurança :). Mas o Poney era muito bonzinho e aos poucos fomos nos entendendo. O Marcelo é que teve mais dificuldade para se entender com o Asa Branca.

A certa altura no passeio chegamos a um gramado plano e deu até para arriscar uma corrida. Corrida breve, porque era só o cavalo começar a se empolgar que eu ficava com medo e puxava o arreio. É difícil se equilibrar com o cavalo correndo! No caminho vimos jumentos, vacas e até bodes. O povo aqui cria esses bichos soltos, é muito doido.

Com uns 20 minutos de cavalgada paramos e amarramos os cavalos. O resto do caminho teríamos que fazer à pé. Descemos o morro e chegamos à Pedra Furada. O lugar é muito legal. A Pedra Furada é uma enorme formação de pedra com um buraco no meio (e precisava explicar?). O lugar todo é cercado de pedras. Muito gostoso para ficar e relaxar. Não que eu tenha feito muito isso, já que fiquei andando e tirando várias fotos. Depois seguimos mais a frente para ver o tal aquário, que é um buraco de 1.30 de profundidade que costuma abrigar vários peixes durante a maré baixa. Mas como chegamos lá a tarde, na maré cheia os peixes já tinham ido embora. O Celo aproveitou para dar uma mergulho. Eu preferi ficar seca para não morrer de frio :). E a essa altura eu percebi que tinha esquecido a mochila com dinheiro, documentos e chaves na Pedra Furada! Voltei correndo e no caminho encontrei o vendedor de bebidas vindo com a minha mochila. Se ele estava trazendo ou levando a mochila, nunca vou saber. Mas pelo não fiquei no prejuízo.

Na volta subimos todo o caminho de volta e pegamos os cavalos novamente. Passamos por um bezerrinho, cuja mãe ficou prestanto atenção na gente o tempo todo enquanto passavamos. Os chifres dela estavam preparados caso nos desse vontade de comer vitela... Continuamos nosso passeio e na volta fizemos um caminho diferente, descendo parte do morro e passando pelas dunas.

Depois de descer dos cavalos com as costas e pernas doendo (você acha que andar a cavalo é mole?!) passamos no Sky, o barzinho a beira-mar super charmoso daqui para tomar uma cervejinha e descansar.

22.3.06

Chove chuva

Quarta 22/06/2006

Hoje amanheceu chovendo :(. Bem que o Sansão disse que março era época de chuva mas nós resolvemos arriscar. De qualquer forma é gostoso estar em outra cidade. Aproveitamos para relaxar e jogar cartas.

Depois vim aqui para o Albergue da cidade usar a internet... A chuva estiou agora e acho que vai dar para arriscar aquele passeio a cavalo. De qualquer forma já decidimos que, se amanhã chover também vamos fazer os passeios na chuva mesmo! Já que não dá para esticar a viagem :( vamos aproveitar o que dá! :)

Xô mosca!

Até agora só tenho uma única reclamação sobre Jeri. É muita mosca! ô coisa chata, elas ficam pousando em você o tempo todo, não te deixam em paz.

A cidade tem muitas libelulas também. Mas libélula não incomoda tanto. É até bonitinha. (um dia ainda arrumo alguém para me explicar o porquê de tantas libélulas.. Em Vila Velha acontece a mesmo coisa. Dá para ver verdadeiros enxames delas).

Muito gato e muito cachorro. Parece que o povo daqui gosta dos bichos e vai cuidando. O problema é que como não tem veterinário por aqui, eles não são castrados e vão dando cria. Algumas vacas e jegues vagando pela cidade também. Isso é muito engraçado, porque você pode estar na praia tomando seu sol e vem uma vaca passando... Ontem mesmo (terça) tinha uma dentro de um barco que estava na areia. Cena meio surreal. Tirei uma foto, não sei ainda se ficou boa. Coloco no Flickr depois.

Verdadeira vocação II

Depois de ouvir a teoria turista x viajante da Mônica. Vou ter que corrigir o meu post anterior. Segundo ela um turista é uma pessoa que passa pelos lugares sem realmente conhecê-los. Vai só nos lugares mais populares, fica pouco tempo em cada lugar e vai embora logo. O viajante gostar de curtir a viagem, de conhecer o lugar, seus pontos pitorescos e as pessoas. Ele aproveita o tempo todo da viagem e curte o lugar onde está.

Diante desta teoria vou ter que dizer que minha verdadeira vocação é ser viajante :).

Férias!!!

Terça 21/03/2006

Primeiro dia em Jeri! Acordamos as 8hs e fomos tomar café. O café da manhã da pousada deixou um pouco a desejar, mas tinha o básico: pão, frios, frutas e suco. A Pousada Casa do Ângelo é uma graça e bem acochegante. Eu escolhi a pousada olhando na internet e a escolha foi boa.

Já no café da manhã conhecemos a Ângela, uma paulista que estava hospedada por aqui. Ela nos deu algumas dicas e decidimos dar uma volta para conhecer a cidade e ir até a praia. O tempo estava bom. Nublado mas bom. Caminhamos um pouco e o Marcelo resolveu cavar uma piscina (sim, uma piscina) na praia. Fotos depois no Flickr :).

Depois de andar um pouco sentamos no Sky, barzinho super charmoso em frente a praia. Tomamos uma cerva e encontramos novamente com a Ângela, desta vez junto com sua amiga Mônica, uma carioca muito figura. Depois de algum papo elas foram tomar um açaí e nós fomos ver um passeio de cavalo. Dá para alugar um cavalo para passear pela praias aqui. Por uma grana extra, você leva um guia também. Combinamos de fazer este passeio à tarde. Porém...

Depois que nós juntamos de novo à Ângela e a Mônica para tomarmos um açaí caiu um pé d´água fortíssimo. A rua que desce para a praia virou um Rio. Voltamos para a pousada aos pouquinhos, entre os breves intervalos da chuva. Depois de 1 hora mais ou menos a chuva parou. Mas nós ficamos com medo de chuver de novo e desistimos dos cavalos. Pagar uma grana para andar de cavalo molhado não estava nos nossos planos.

Almoçamos um PF honesto e voltamos novamente à pousada. A Mônica se juntou a nós. A Ângela, sua amiga, foi embora no ônibus das 14:30hs. Depois de um banho na pousada fomos até a Duna do pôr do sol assistir o por do sol. É bem legal. E seria melhor ainda se não estivesse nublado e realmente tivesse um pôr do sol. Mas a vista é linda mesmo assim. Tirei algumas fotos panorâmicas. Depois monto tudo e coloco no Flickr.

Depois disso voltamos ao Sky. Esse barzinho é muito legal. Clima e música super gostosos. Encontramos o Fernando. Um paulista que está trabalhando por aqui e fez amizade com a Mônica durante a estadia dela aqui. Combinamos de comer uma pizza de despedida da Mônica, já que ela iria embora naquela noite.

Comemos uma pizza no Della Casa. Fomos atendidos por um carioca gente boa. Aliás a maioria das pessoas trabalhando nos bons bares e restaurantes aqui são de fora. Depois da pizza voltamos para a Pousada. O Celo já estava bem cansado. Depois de nos despedirmos da Mônica até fomos dar uma voltinha na cidade. Mas já eram umas 11hs da noite e acabamos nos rendendo ao sono. O cansaço da viagem do dia anterior finalmente cobrou seu preço.

Amanhã estaremos sozinhos na Pousada. Até o dono foi para Fortaleza deixando só um funcionário por aqui (a Pousada é pequena, não precisa mais que isso). A previsão é chuva.. Vamos ver.. Afinal, março é época de água...

Jericoacoara - Aqui vamos nós!

Segunda - 20/03/2006

Finalmente chegou o dia de viajar para Jericoacoara! Acordamos cedinho, 6 da matina e fomos para o aeroporto. O vôo para o Rio atrasou bastante, e ao invés de sairmos às 7:45 saimos as 9:30. Felizmente o atraso não prejudicou nossa conexão para Fortaleza no Galeão.

Às 11hs embarcamos para Fortaleza. A Varig está em crise mesmo (que novidade!), o almoço do vôo era uma saladinha sem vergonha com umas torradinhas. Até estava gostoso mas não deu nem para tapar o buraco do dente... Felizmente tinha uma aeromoça super gente boa no vôo que traficou algumas torradas extras pra gente ;).

Às 16hs estavamos em Fortaleza depois de passar por Natal. O ônibus para Jeri saia só as 18hs e aproveitamos o tempo livre para matar a fome que a (falta de) comida no vôo da Varig deixou.

Eu estava morrendo de medo do ônibus para Jeri. Não sabia se seria um ônibus confortavel ou um ônibus velho. E a viagem dura 6 horas até Jijoca! Felizmente o ônibus era ótimo, semi-leito. Só ficou faltando o travesseiro e cobertor. Em Jijoca é preciso descer do ônibus e passar para uma Jardineira, pois o Jeri não permite a entrada de ônibus. E mesmo se permitisse o acesso é péssimo. Não tem ônibus que conseguiria chegar. A jardineira é aberta dos lados mesmo e com um banco duro pra caramba. Mas essa viagem só dura uma hora e nem é tão sofrível pois com a noite clara deu pra viajar apreciando as estrelas e o mar. A única parte mais difícil foi quando a menininha que estava do meu lado resolveu que queria fazer xixi. Depois de um tempo de pertubação a mão resolveu dizer pra ela fazer xixi na jardineira mesmo. Como assim?!! Felizmente o motorista deu uma meia parada e a mãe pediu um tempinho para as meninas descerem. Ainda bem. Só me faltava ter que viajar num banco mijado.

A 1:30 da manhã nos instalamos na Pousada. Sim, 1:30 da madruga. Passamos mais de 12hs viajando mas foi bem melhor do que eu imaginei. Ainda saímos para comer alguma coisinha e voltar a dormir.

E terça feira as férias começam...

19.3.06

Verdadeira vocação

A partir de amanhã e pelos próximos 5 dias vou fazer o que realmente gosto de fazer na vida: ser turista :)

Férias em Jericoacoara

Pois é. Nem fiz contagem regressiva desta vez. Mas é que essa viagem foi tão enrrolada de sair que só agora que as malas estão prontas e o ticket já está na mochila que eu estou acreditando que vamos de verdade.

A programação original era passar uma semana em Jeri e uma semana em Fortaleza. Mas por causa da mudança da empresa, achamos melhor reduzir o tempo de viagem para uma semana. Não vamos mais ficar em Fortaleza, mas 5 dias em Jeri já está de bom tamanho.

O albergue da cidade tem acesso a internet. Então, como já é de praxe durante minhas viagens, vou tentar manter este blog atualizado com histórias das nossas (tão esperadas e merecidas) férias.

A cura do saudosismo

Ontem eu fui até a Higicaixas, empresa que abrimos aqui. O Celo mudou de galpão no carnaval e o lugar ainda está meio bagunçado. Mas apesar desse galpão ser um pouco menor e não ser tão à vista (o outro era no cruzamento de duas rodovias) eu gosto muito mais dele. É mais arejado, mais claro e tem um clima bem mais legal.

Ver a empresa funcionando (e segundo o Celo, o dia estava devagar) foi muito bom. E aí ficou mais fácil de lembrar porque eu saí do Rio. Foi porque entre viver no Rio e construir uma vida com o Marcelo, eu escolhi a segunda opção. Não que eu tenho deixado de amar o Rio. Mas é que o Rio é um amante mais compreensivo e não se importa se minhas visitas são poucas e rápidas. Desde que eu não me esqueça dele :).

17.3.06

Saudosismo

Hoje foi um daqueles dias. Um daqueles dias que, por coincidência ou providência divina, eu encontro todos os pedaçinhos de saudade que me lembram do Rio. E daí eu passo o dia todo sentido falta da minha cidade maravilhosa.

Morar longe do Rio não é fácil. Quem esta por aí, pode ficar repetindo que a cidade está violenta, braba, difícil, mas a verdade é que quando a saudade bate, não há traficante, Linha Vermelha ou tiroteio que segure. Quem está aí todo dia e não tem restrições para ver o Cristo, a Lagoa ou o Corcovado não vai entender. Saudade do Rio é uma coisa que dói, que é incontrolável. O chop na cobal do humaitá, a curva da Lagoa saindo do Rebouças e os dias estupidamente azuis fazem muita falta.

Eu sou cosmopolita. A bagunça da cidade me faz bem. E ás vezes, quando eu acordo nesta província me pergunto o que estou fazendo aqui. Aqui longe do agito, longe de onde as coisas acontecem, longe dos amigos e do azul da Lagoa. Escolha difícil.

É engraçado como as coisas parecem acontecer todas de uma vez só para colocar fogo nesta brasa de saudade. Aos poquinhos hoje eu fui encontrando pedaços do Rio no meu caminho: uma matéria sobre a bossa nova, um e-mail (muita sacana por sinal) de um amigo convidando para um chop no Belmonte, outra materia sobre o Chico Buarque destacando o que há mais de carioca nele... Caralho! Cadê a Lagoa? Cadê o gingado? Cadê o chopinho? Cadê o sotaque? Onde é que eu fui parar?

E o dia passa... E a saudade vai se acomodando e se escondendo em algum cantinho do peito. E a Lagoa vai sumindo e o azul do céu carioca vai esmorecendo no fundo da memória. E assim se vai mais um dia. E assim se vai a saudade. Até a próxima crise de saudosimo.

13.3.06

Chopz Remoto

Onde eu compro esses copos wireless? Com eles e mais o messenger (ou o Skype) dá para marcar um chopz com meus amigos do Rio de quem eu sinto tanta falta! Vai ser quase como nos velhos tempos ;).

Eles só deviam criar uma sinalização para o brinde remoto também! Tipo leds piscando saúde no copo dos participantes :).

12.3.06

Gatos Voadores



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8.3.06

Comentários sem moderação

Tirei a moderação dos comentários. Minha irmã disse que os comentários estavam lentos e um comentário que ela postou nunca apareceu. Acho que agora vai ficar mais fácil.

Se começar a rolar aquela coisa chata de SPAM de comentário, volto com a moderação de novo.

7.3.06

É guerra!

Site interessante sobre a guerra dos browsers, dos instant messengers e dos demais ícones no seu desktop ;).

6.3.06



Hoje é um dia triste.
E amanhã também será.
Este blog está de luto.
A Bolinha morreu hoje.

Bolinha - a gata mais doce do mundo
* 1998
† 2006

E Brokeback não levou

Fazia tempo que eu não assistia à cerimônia de entrega do Oscar. Mas hoje, devido a um infeliz caso de insônia, resolvi acompanhar a 78ª edição da entrega dos prêmios. Então aí vão algumas das impressões de alguém que anda totalmente por fora do mundo do cinema.

Eu só começei a assistir a partir do prêmio de melhor trilha sonora, que foi para Brokeback Moutain. Depois It´s hard out here for a pimp de Hustle & Flow levou o Oscar de melhor música. Nunca tinha ouvido essa música e não faço idéia de quem canta isso, apesar de ter visto a apresentação do grupo no Oscar. Estou ficando velha e não conheço mais as bandas e cantores quentes de hip hop da parada americana :-p. De qualquer forma achei muito legal ver essa galera ganhando o Oscar. Eles estavam empolgadíssimos. E deviam estar mesmo, porque não é todo dia que a Academia dá este prêmio a uma canção de Hip Hop.


Philip Seymour Hoffman levou o Oscar de melhor ator por Capote, deixando o favorito Heath Ledger de Brokeback para trás. Ele ficou realmente emocionado e tudo no jeito e no discurso dele fazia você pensar: esse cara mereceu.

A escritora Diana Ossana, que levou a estatueta por melhor adaptação em Brokeback Moutain, parecia mais que tinha comido algo que não gostou. Não sei se ela estava nervosa (ou bêbada?) mas seu discurso de agradecimento foi o mais sem emoção da noite. Seu parceiro Larry McMurtry já foi um pouco mais simpático, mas deu um outro furo ao dizer que queria agora agradecer sua parceira já que tinha esquecido de fazer isso no Golden Globes (o primeiro claro foi esquece-la no Golden Globes).

E o final da noite, o ponto alto da festa não foi do filme mais badalado do ano, mas sim de Crash. Os atores, produtores, diretor e equipe fizeram uma verdadeira festa pulando e se abraçando na platéia. Com toda razão, eles eram os azarões deste ano.

Meril Streep estava linda num vestido cor de uva. Ela e Lily Tomlin fizeram o discurso mais divertido da noite para entregar o Oscar Honorário ao diretor Robert Altman. Jennifer Garner quase pagou o micão do ano ao tropeçar em seu longo amarelo. Ela conseguiu se equilibrar e não se estabacou no palco do Oscar. Ao chegar ao microfone ela se justificou: I do my own stunts (eu mesma faço minhas cenas de perigo em uma tradução fajuta :).

Hilary Swank estava com um pretinho básico lindo e elegante. Uma Thruman estava magnífica (como sempre). Mas alguém me explica o que houve com o cabelo do Tom Hanks? Se ele não estava de peruca, ele devia considerar seriamente trocar de hair stylist.

E pra terminar, eu vou ter que confessar que não vi NENHUM filme que passou pelo Oscar essa ano. I really need to catch up with my big screen watching. A lista completa de quem levou o quê, você encontra aqui.

5.3.06

Frambroesa de Ouro

Eles ganharam! Foram eleitos os alvos mais cansativos dos tablóides. E apesar de não terem levado os prêmios de pior ator e pior atriz, acho que este Framboesa de Ouro foi bem merecido.

4.3.06

Eu quero que você LEIA este post
(ou Não se esqueçam do subjuntivo)

Já que eu andei falando do Espírito Santo nos últimos posts, tem mais uma coisa que preciso desabafar sobre esta terra: capixaba não conhece subjuntivo. E eu acho isso muito irritante. Por aqui o normal é ouvir:

- Você quer que eu faço?
- Você quer que eu vou?
- Você quer que eu ligo?


E para não dizerem que eu sou implicante, parece que o desconhecimento das regras do subjuntivo não é privilégio capixaba. Lembro que uma vez minha irmã voltou de São Paulo dizendo que os paulistas também não usam o subjuntivo. E a página que encontrei, diz que isso é comum na linguagem do dia-a-dia no Brasil.

Bom, eu não saio corrigindo as pessoas para não passar por chata. E até por que meu conhecimento do português não é dos melhores. Mas decidi procurar no Google por uma página que explicasse claramente as regras do uso do subjuntivo para publicar aqui como uma espécie de serviço público em favor do uso correto da língua portuguesa. Aí está.

3.3.06

Bolinha News

A Bolinha continua internada. Estava anêmica e teve que fazer uma transfusão de sangue. O doador foi o Bolãozinho, irmão dela. Ela comeu a noite e não está mais desidratada. No entanto seu estado continua grave e ainda há suspeita de problemas no coração.

:(

Piada Interna

O Marco, um dos diretores de arte mais requisitados aqui da agência, quebrou o braço direito. Daí eu fico rindo sozinha aqui quando ouço: "Precisamos fazer a campanha, mas o Marco não tem braço". Porque eu fico rindo sozinha? Me lembro do Buzzatti, nos tempos de Mlab, reclamando que o DEV (o departamento de desenvolvimento) não tinha braço: "Não dá pra entregar neste prazo. O DEV tá sem braço!" O DEV estava sempre atolado e nunca tinha braço para os projetos. Claro que na época isso era uma figura de linguagem (apesar de todo mundo imaginar um pobre programador sem braços :-). A graça é ficar ouvindo isso agora, quando é verdade, e não uma metáfora.

Tudo bem, não achou tão engraçado assim? Eu avisei no título que a piada era interna :). Minhas saudades daqueles tempos me dão permissão para ficar escrevendo esse tipo de bobagem aqui no Blog :).

Minha Bolinha



A Bolinha, minha gata xodó, já apareceu antes no Blog por conta de uma confusão com um pessoal malvado. E agora, infelizmente, eu tenho mais uma má notícia sobre ela.

Hoje minha mãe me ligou para dizer que a Bolinha está internada :(. O prognóstico até então era de insuficiência renal e que o quadro era grave.

A Bolinha é uma das gatas mais figuras que eu já tive. Por muito tempo a gente acreditou que ela era muda, pois nunca miava. Depois a gente descobriu que ela só não gosta é de muito barulho, já que às vezes briga com os outros gatos quando eles miam. Ela não sai de casa sem arrumar um fã, e apesar de ser um doce, é ciumenta. Nunca se deu com o Marcelo :). Ela adora o meu colo e só eu que faço carinho na barriga dela.

Fico triste de estar longe quando ela está doentinha assim. Mas vamos esperar pelo melhor e na próxima vez que eu for ao Rio, vou reencontrar minha princesinha felina.

2.3.06

E por falar em Espírito Santo...



Neste carnaval meus pais vieram visitar o estado que separa o Rio da Bahia :). O bom de receber visitas (além do óbvio) é que eu tenho a oportunidade de explorar as coisas boas de se fazer por aqui, coisa que faço pouco no meu dia-a-dia.

Neste espírito (nada santo) resolvi levar meus pais a um restaurante em Meaípe, do qual já ouvira falar algumas vezes: Curuca. Como todo restaurante tradicional por aqui, sua especialidade são frutos do mar e o prato da casa é moqueca. A grata surpresa fica por conta do simpático atendimento, do ambiente despretencioso de pé sujo frequentável (como diria meu pai) e pela criatividade nas moquecas. Além da (já batida) tradicional moqueca de badejo, o restaurante oferece outras opções menos convencionais. Nós escolhemos a moqueca de salmão com molho de camarão e fomos muito felizes na escolha. Comemos muito bem. Todas as moquecas ainda acompanham a moqueca de banana, que não é exclusividade do Curuca, apesar dele ser o único restaurante (que eu conheço) que oferece o prato junto com o prato principal. Os preços não são dos mais baratos (R$ 75 pela moqueca de salmão que dá pra servir 3 pessoas, ou 2 famintas), mas são totalmente justos pela qualidade da casa.

Se algum dos 3 leitores deste blog resolverem se aventurar por Guarapari, recomendo um almoço no Curuca (Meaípe). Garanto que o resultado vai ser melhor que o da Caprichosos na Sapucaí este ano. ;-p

A Caprichosos não pocou*

Ok, em honra ao meu sangue de carioca sacana eu vou ter que dizer: foi só a Caprichosos fazer um samba enredo sobre o Espírito Santo para ser rebaixada. Eita bando de capixaba pé frio!! :-p

E por falar em carnaval, alguém aí sabe dizer se a União da Ilha subiu?

*Pocar é uma gíria capixaba que tem um significado similar a bombar, quando usada de forma positiva (exemplo: o show tá pocando). Mas pode significar arrebentar ou estourar (exemplo: a corda pocou). Eu fiz uma escolha consciente de não adotar as gírias locais quando vim pra cá. Tenho meus motivos. Mas achei que a expressão vinha a calhar para o espírito (nada santo) e sacana deste post.